Camionistas garantem prontidão para a vacinação contra a Covid-19

Camionistas garantem prontidão para a vacinação contra a Covid-19

O representante da classe dos camionistas disse ter aprendido com o que aconteceu com os taxistas, no Sábado passado, quando denotaram ausência considerável no destacamento de vacinação situado na escola Mutu-ya-Kevela, em Luanda

O presidente da Associação de Camionistas de Angola (ACA), Sabino Vieira Silva, disse que a instituição que dirige está a realizar uma série de campanhas de sensibilização dos seus filiados, a fim de responderem com prontidão ao processo de vacinação contra a Covid-19.

Segundo o líder dos condutores de veículos pesados, as actividades começaram logo depois de um encontro que o seu e outros agrupamentos que defendem os homens do volante tiveram com representantes do Ministério dos Transportes, onde lhes foi recomendado a terem melhor postura que os seus colegas de ofício (os taxistas).

“Hoje, estamos envolvidos com o Ministério dos Transportes nessa campanha de vacinação, fomos convidados com a ATROMA, no dia 24 de Maio, para juntos fazermos um trabalho de mobilização e sensibilização aos colegas, de modo a garantirmos uma presença em grande e pode dizer-se que o pessoal está pronto a tomar a vacina”, abonou Sabino Vieira.

Realçou que outra coisa que se vai tratando é saber quantos camionistas existem em Angola, quantas operadoras e quais os locais estratégicos para a vacinação, além de terem tratado sobre as vias mais fluentes.

“Demos os nossos dados, que com os dos outros associados, ficaram estimados em mais de 13 mil, contando com os que trabalham e os que não trabalham, pois como representantes dos camionistas, temos de contar com aqueles que, a qualquer momento, podem entrar na estrada, porque possuem capacidade e autoridade profissional para o fazer”, frisou.

Questionado se alguns dos seus filiados foram vacinados por decisão unilateral, nos primeiros cinco dias da vacinação, o responsável máximo da Associação dos Camionistas de Angola assegurou que a classe foi mesmo sensibilizada a esperar pela sua vez.

Entretanto, ponderou uma situação que classifica como insólita de um dos seus representantes do circulo provincial de Luanda, ocorrida por não ter compreendido bem a primeira mensagem que ouviu sobre a empreitada em causa.

“Fora disso, até hoje, estamos todos à espera que chegue a nossa vez”, asseverou o presidente da ACA, tendo garantido que as autoridades competentes para o processo o comunicarão, assim que for oportuno.

Enquanto isso, os camionistas no activo, continuam a exercer o seu trabalho, normalmente, bastando que sejam testados à Covid-19, ao passarem pela cerca sanitária instaurada nos limites da província de Luanda.

Requerido cadastramento em curso

Relativamente ao cadastramento antecipado, por sinal, levantado como a causa que esteve na base da fraca adesão dos homens dos táxis, Sabino Vieira assegurou que os filiados da ACA não vão passar por esses constrangimentos, porque já se está a fazer o registo de todos os condutores de camiões.

Para haver eficiência nesse processo, todas as associações que defendem esses profissionais da estrada estão engajados a concederem os dados que se acham necessários para facilitar a inscrição. Até Quarta-feira, 09, os camionistas ainda não tinham tomado a referida vacina, alegadamente por não lhes ter sido comunicada a vez, segundo o presidente da associação, a quem foi dito que a primeira semana cabia aos taxistas e motoristas de empresas, que, ele classifica como médias e ligeiras.

Importa referir que desde Sábado, 05, que começou a administração da vacina contra a Covid-19, Pfizer, reservada, inicialmente, para os taxistas, camionistas e outros condutores de várias empresas, a presença dos taxistas tem sido posta em causa ou mesmo questionada.