Atraso na emissão de licenças compromete campanha florestal na Lunda Sul

Atraso na emissão de licenças compromete campanha florestal na Lunda Sul

O arranque da campanha florestal 2021, na província da Lunda Sul, está condicionada devido ao atraso da emissão de licenças de exploração da madeira, deu a conhecer, hoje, o responsável do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), Gonçalves Kausse.

A campanha florestal nacional, que incide sobre o corte de árvores de forma racional, teve início em Maio do ano em curso e termina a 30 de Outubro.

O responsável afirmou que dois empresários solicitaram as referidas licenças e aguardam a emissão das mesmas há quase três meses.

Disse que a emissão das licenças são feitas na província de Luanda, o que limita a intervenção do IDF local, para a celeridade do processo, mas garantiu que tem estado a fazer advocacia junto do Ministério da Agricultura e Pescas para ultrapassar o problema.

Enquanto isso, os empresários estão a trabalhar com a madeira explorada na campanha florestal 2020.

Sem revelar perspectivas e metros cúbicos a explorar na presente campanha, sustentou que o IDF conta, na base de dados, com 26 empresas, apenas duas estão em pleno exercício, o resto deixou de explorar em 2018, ano em que suspenderam a exploração da madeira espécie “Muxie”.

Segundo dados preliminares do primeiro Inventário Florestal Nacional de 2017, Angola tem um potencial florestal estimado em 70 milhões de hectares de floresta nativa, em termos de superfície, o que representa 55,6 por cento do território nacional.

O potencial florestal do país permite produzir, anualmente, cerca de 600 mil metros cúbicos de madeira em toro, caso se explore os recursos florestais disponíveis de forma racional e sustentável.