Comboio expresso com cartões electrónicos

Comboio expresso com cartões electrónicos

O Caminho de Ferro de Benguela (CFB) tem disponíveis para o comboio expresso cerca de 150 cartões electrónicos para facilitar o pagamento da deslocação no troço Lobito-Luena e vice-versa. O serviço foi implementado há um mês no troco Benguela/Lobito

O porta-voz do CFB, António Hungulo, salientou que o cartão electrónico é um dispositivo de acesso aos comboios no troço Benguela-Lobito e Lobito-Luena, no sentido de facilitar o transporte de passageiros em diversos pontos.

No caso do comboio expresso, o passageiro deverá adquirir o cartão nas instalações no CFB em função do número de viagens que pretende efectuar e deslocar-se de um ponto para outro.

O passageiro pode pagar uma taxa mensal na obtenção do cartão electrónico e, à medida que for viajando, com o dispositivo próprio, será contabilizado o número de viagens já realizadas e não será necessário ir constantemente à estação para comprar o bilhete.

“O preço dos cartões variam de acordo com o número de viagens que os passageiros desejam realizar, por exemplo, a viagem do Lobito ao Huambo, que custa 6.500 kwanzas, é multiplicar este valor com o número de viagens que se pretende fazer semanal ou mensalmente, explicou.

Segundo o responsável, o cartão electrónico encontra-se disponível nas estações e os passageiros podem solicitar sempre que precisarem. Este é um serviço que está a ser ensaiado com perspectivas de se implementar nos outros comboios. A experiência piloto foi feita no troço Lobito/Benguela e está a ser expandida para as demais rotas.

No que toca aos preços dos bilhetes, o CFB vai cobrar seis mil e 500 kwanzas para o troço Lobito/ Huambo, Kz oito mil do Lobito ao Kuito (Bié) e 15 mil e 350 kwanzas do Lobito ao Luena (Moxico). Partindo da estação do Huambo até ao Kuito, o CFB vai cobrar cinco mil kwanzas, do Huambo para o Luena Kz 12 mil e 350, enquanto do Kuito para o Luena, o bilhete vai custar Kz dez mil e 850. O comboio conta com uma lotação de 150 passageiros, oito carruagens, equipado com camarotes, casas de banho, restaurantes climatizados, música ambiente e televisão.

Questionado sobre a segurança dos cartões electrónicos, António Hungulo disse que o mesmo é intransitável, possui um código de barra, no qual é possível visualizar o nome do passageiro e o lugar em que fez aquisição, após terminar o prazo de uso, o passageiro pode deslocar-se à estação para recarregar.

Caso haja muita procura, o CFB tem stocks de cartões electrónicos para responder a procura e atender os passageiros. “Neste momento, estamos a trabalhar com 150 cartões”, disse.