Depois da estreia do projecto “Há Jazz no Museu”, cujo cabeça de cartaz foi o jazzista Carlos Praia, a segunda edição desta iniciativa musical terá como protagonista a cantora Aylasa
Sob a chancela do Goethe-Institut Angola, o pátio do Museu Nacional de Antropologia acolhe no dia 16 de Setembro, a partir das 19 horas, a II edição do projecto “Há Jazz no Museu”, com o concerto intimista da cantora Aylasa. O projecto busca tanto promover artistas conhecidos e desconhecidos do Jazz, em Luanda, quanto o Museu Nacional de Antropologia como lugar de eventos culturais.
A intenção é casar o prédio histórico, antigamente local de tráfico de escravos e hoje lugar que representa a diversidade cultural angolana, com o Jazz, que nasceu justamente como resultado da migração involuntária e brutal que foi o tráfico de escravos para a América. Desta maneira, os concertos de Jazz neste local podem ser vistos como um retorno cultural ao lugar de origem. Devido à situação pandêmica, as entradas são limitadas e o público terá que permanecer sentado durante o evento, e usar máscaras que cubram nariz e boca.
O concerto acontece às 19 horas e terá uma duração de cerca de uma hora e meia. Gari Sinedima e Bohin Queen são as próximas propostas do “Há Jazz no museu” com concertos agendados para os dias 14 de Outubro e 18 de Novembro. Ayalasa é uma cantora que nos últimos tempos tem despontado no circuito da música alternativa e em bares, também participou na última edição do Festival da Canção da LAC e no Show do Mês da Nova Energia, o Bar das Emoções. Aos 14 anos lançou-se aos palcos, tendo apostado na canção e composição nos últimos cinco anos.
Antes de ter apostado numa carreira a solo, concilia o trabalho individual como vocalista da banda feminina Ukãi. As suas grandes influências são Amy Winehouse, Aline Frazão, Totó ST, Carlos Praia, Tom Jobim, Elis Regina dentre outros. Refira-se que, o Goethe Institut-Angola é o instituto cultural alemão em Angola e tem como prioridade uma programação cultural e o ensino da língua alemã. Desde 2009 no país tem promovido e incentivado o intercâmbio cultural. É o primeiro num país africano de língua portuguesa na rede Goethe-Institut que existe há mais de 60 anos e está em mais de 90 países.