Dos principais destinos dos produtos refinados exportados, refere ainda a companhia no seu mais recente relatório e contas, os países como a Holanda, os EUA e a China surgem na linha da frente para além das fronteiras do continente africano, com um combinado de cerca de 47,3% do total de produtos comercializados no mercado internacional
A petrolífera estatal nacional, Sonangol, exportou ao longo de todo o ano de 2020 um volume total de 1.348.901 toneladas métricas de produtos derivados de petróleo bruto, indica o seu mais recente relatório e contas daquele ano, divulgado no passado dia 09 de Setembro, na página de internet da companhia. No documento, a empresa dá conta que o volume total das exportações de derivados do petróleo bruto, no período em referência, corresponderam a um crescimento de 1% sobre o desempenho de 2019. Dos principais destinos dos produtos refinados exportados, refere ainda a companhia no seu mais recente relatório e contas, os países como a Holanda, os EUA e a China surgem na linha da frente para além das fronteiras do continente africano, com um combinado de cerca de 47,3% do total de produtos comercializados no mercado internacional. Por outro lado, o Togo e o Marrocos lideraram os destinos africanos para os produtos refinados exportados de Angola com cerca de 18,69% e 4,09% do volume total comercializado, respectivamente.
No que se refere à transportação dos produtos em causa, a petrolífera nacional destaca que durante o ano passado foram transportadas 4.370.315 toneladas métricas de produtos refinados, uma redução de cerca de 33%, comparativamente ao anterior, tendo a ‘frota cabotagem’ sido responsável por 62% do volume transportado. Em termos representativos, do volume de produtos derivados do petróleo bruto transportado, no ano passado, o LNG (Gás Natural Liquefeito) liderou com cerca de 38%, passando o gasóleo e a gasolina para o segundo e terceiro lugares com 28% e 18%, respectivamente, ao passo que o transporte de LPG (Gás de Petróleo Liquefeito) representou cerca de 16%, tendo o Jet-A1 representado pouco mais de 0,2% do volume transportado
Aprisionamento de refinados acima das 442 mil toneladas métricas
Em relação ao aprovisionamento dos produtos derivados do petróleo bruto, a Sonangol declara em 2020, das suas principais fontes, a Unidade de Negócios Gás e Energias Renováveis aprovisionou um total de 442.913 toneladas métricas de LPG, 6% acima dos volumes registados em 2019. Do volume total, cerca de 51% representou o correspondente aos direitos da Sonangol na fábrica da Angola LNG, seguido dos direitos no Bloco 14 (Sanha Gás) com 39%. A Refinaria de Luanda, apesar dos níveis reduzidos de produção total, contribuiu com cerca de 6% do Aprisionamento de refinados acima das 442 mil toneladas métricas Em relação ao aprovisionamento dos produtos derivados do petróleo bruto, a Sonangol declara em 2020, das suas principais fontes, a Unidade de Negócios Gás e Energias Renováveis aprovisionou um total de 442.913 toneladas métricas de LPG, 6% acima dos volumes registados em 2019. Do volume total, cerca de 51% representou o correspondente aos direitos da Sonangol na fábrica da Angola LNG, seguido dos direitos no Bloco 14 (Sanha Gás) com 39%. A Refinaria de Luanda, apesar dos níveis reduzidos de produção total, contribuiu com cerca de 6% do volume de gás aprovisionado (cerca de 14% de Butano), ao passo que da Planta de Gás de Cabinda foram aprovisionados um total de 18.159 toneladas métricas de gás, correspondentes a uma contribuição de cerca de 4%.
Por outro lado, a Sonangol, resultante da sua participação de 22,8% no Consórcio Angola LNG, registou, no ano passado, direitos da produção num volume de 1.105.488 toneladas métricas de Gás Natural Liquefeito (LNG), tendo havido, neste particular, um aumento de 6% no total de direitos líquidos, comparativamente ao ano de 2019. Em termos de comercialização, a petrolífera estatal nacional adquiriu, no exercício de 2020, para abastecimento do mercado doméstico, um total de 2.782.717 toneladas métricas de produtos refinados, representando uma redução de cerca de 30% em relação ao ano 2019, com maior impacto nos volumes importados cuja redução atingiu cerca de 27%.
Por outro lado, como resultado da produção alcançada, as aquisições da Refinaria de Luanda tiveram uma variação negativa de cerca de 26%, ao passo que as aquisições no Topping de Cabinda verificaram um incremento de cerca de 16% comparativamente ao ano anterior. Assim, as importações, do volume de hidrocarbonetos líquidos adquiridos pela Sonangol durante o ano 2020, representaram 72%, completado pelas aquisições à Refinaria de Luanda, com 25% e 3% adquiridos do Topping de Cabinda. Em termos representativos por produto adquirido, durante o ano passado, o Gasóleo representou 63,7% do total, seguido da Gasolina com 31,2%, do Jet A1 com 3,9% e do Querosene com 1,3%, tendo este último registado uma variação positiva de cerca de 24%, ao contrário dos demais produtos que registaram um decréscimo generalizado, quando comparado com os registos de 2019.
POR: António Nogueira