A provedora de Justiça, Florbela Araújo, defendeu ontem, em Luanda, a necessidade de as missões diplomáticas e postos consulares prestarem maior apoio aos cidadãos angolanos residentes no estrangeiro, ajudarem a reduzir as suas dificuldades e a se entrosarem mais com a realidade do país.
De acordo com uma nota de impressa do órgão, Florbela Araújo, que falava num encontro com o ministro das Relações Exteriores, Téte António, disse que o apoio deve passar, também, pela prestação dos tradicionais serviços consulares: como assistência, actos notariais, emissão de documentos, entre outras acções afins.
Na ocasião, lamentou a falta de meios financeiros que se constata em algumas embaixadas, assim como a situação de funcionários diplomáticos que se encontram sem salários, e sem condições para se manterem no estrangeiro (…).
Por seu turno, o chefe da diplomacia angolana agradeceu a iniciativa da Provedora de Justiça e garantiu que medidas estão a ser levadas a cabo com vista a se ultrapassar parte das preocupações levantadas pela “Ombudsman” angolana.
“Acho oportuno o encontro, representando um novo ciclo para a cooperação que se alvitra, pelo que vamos continuar a redobrar os esforços para resolver um leque de problemas, alvitrando soluções para que todos sejam beneficiados”, acrescentou. Durante o encontro as partes destacaram a necessidade de promover cada vez mais a visibilidade que se pretende conferir ao Estado angolano, na área dos Direitos Humanos (DH), Boa Governação, Estado Democrático e de Direito.
De acordo com a nota, as diligências a efectuar pela Provedora de Justiça de Angola deverão criar um impacto notável no domínio da defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos dos países celebrantes, melhorando, por esta via, a imagem do Estado angolano no exterior.