Saudações, caro coordenador do jornal O PAÍS!
É como muita satisfação que volto a escrever para este espaço do único diário privado de Angola.
Na verdade, estou bastante preocupado com o basquetebol, modalidade que já conquistou vários títulos quer em masculino quer em feminino. Há cinco dias, a Selecção Nacional sénior feminina, duas vezes campeã do continente Berço da Humanidade, foi eliminada nos quartos-de-final do Afrobasket, prova que decorreu na cidade camaronesa de Yaoundé.
Depois foi obrigada a se contentar com o oitavo lugar, ou seja, desceu quatro posições em relação à prova de 2019 realizada no Senegal. Epá! Quero dizer que durante o tempo das vacas gordas, os nossos dirigentes não se preocuparam com o futuro da bola ao cesto.
Agora só somamos derrota atrás de derrota, infelizmente! Aliás, da fraca participação das senhoras não é tudo.
Em Agosto, se a mente não me trai, tivemos uma péssima presença no Africano masculino do Ruanda, onde os jogadores pareciam sem noção e sem alma para jogar e levantar bem alto as cores da bandeira angolana.
Eles, os jogadores, não são os culpados. Por este motivo, aconselho a quem de direito para repensar o nosso basquetebol, porque o cenário não pode continuar assim. Estou cansado!
Por: Paulo da Conceição
Viana/Luanda