Taça de Angola: Duelo de gigantes nas meias-finais

Taça de Angola: Duelo de gigantes nas meias-finais

O ‘‘clássico dos clássicos” do hóquei nacional entre as formações do 1.º de Agosto e do Petro de Luanda é o grande destaque da primeira “mão” das meias-finais da 18ª edição da Taça de Angola. Conforme apurou este jornal, o encontro entre ambas as equipas disputa-se no dia 05 de Novembro do corrente ano, a partir das 17:30, cujo pavilhão está ainda por se definir.

Neste sentido, a segunda “mão” está agendada para o dia 06 do referido mês, no mesmo horário. Para chegar a esta fase, o clube central das Forças Armadas Angolanas deixou pelo caminho o Desportivo da Marinha de Guerra. No desafio da primeira “mão”, os rubro-negros bateram a Marinha, por (13-4), tendo vencido, na segunda volta, por (11-3). Por sua vez, os comandados de Benevides de Almeida passearam a classe diante do Atlético do Namibe, na cidade de Moçâmedes, ao vencerem, por (5-1 e 8-2), no cômputo das duas “mãos”.

Olhando para o registo histórico das duas equipas nesta competição, o 1.º de Agosto nunca venceu o certame. Por seu turno, o Petro de Luanda, clube fundado em 1980, já conquistou o troféu em três ocasiões (2004, 2006 e 2015). Nesta sequência, os petrolíferos foram finalistas desta prova em 2019, ao perderem diante da Académica de Luanda, de Alberto Domingos “Jó”, por seis bolas a duas. Com estes dados, tudo indica que a formação tricolor irá  ultrapassar a turma militar.

Mas, os petrolíferos não têm dúvidas de que terão de se aplicar a todos os níveis, visto que irão defrontar um adversário muito agressivo no processo ofensivo. Na outra partida, a Académica de Luanda vai medir forças com o Hóquei Clube Geninhos, a partir das 16:00.

Este jornal sabe que a final do certame, que será disputada em jogo único, está agendada para o dia 11 de Novembro próximo, na província de Malanje. Académica de Luanda e GD Juventude Viana são as equipas que reúnem o maior número de troféus na Taça de Angola, com seis cada uma. De realçar que o certame não se disputou em 2020 devido às restrições impostas pelas autoridades sanitárias angolanas em função da pandemia da Covid-19.