Adalberto Costa Júnior assume liderança da FPU

Adalberto Costa Júnior assume liderança da FPU

Para Adalberto Costa Júnior, a materialização do referido projecto, que visa fazer frente ao MPLA nas próximas eleições, demonstra a coragem e a vontade de muitos angolanos

O presidente do partido UNITA, Adalberto Costa Júnior, lidera, desde ontem, a Frente Patriótica Unida (FPU), coadjuvado por Abel Chivukuvuku, coordenador do projecto PRAJA -Servir Angola e por Filomeno Vieira Lopes, presidente do Bloco Democrático (BD). Segundo Adalberto Costa Júnior, a materialização do referido projecto, que visa fazer frente ao MPLA nas próximas eleições, demonstra a coragem e a vontade de muitos angolanos, ávidos por mudanças políticas e reformas estruturantes no país. Conforme explicou, com a assinatura do memorando de entendimento entre os signatários da FPU, com os instrumentos que configuram a visão, os objectivos, a missão e as estratégias da plataforma política, dá-se, assim, um passo certo na direcção da mudança rumo à alternância do poder em 2022.

Explicou que a FPU está dotada de mecanismos de agregação e cooperação de esforços que vão, consoante os processo jurídicos formalmente já estabelecidos, concorrer para vencer as eleições gerais de 2022, com base numa lista única e um programa comum de governo que recolha os mais vastos contributos da sociedade, ficando aberta a possibilidade de se replicar o modelo nas autárquicas.

“O modelo adoptado para dar corpo à plataforma política a que nos propusemos adoptar, embora não isento de críticas, visou cercar os bloqueios a que ficaria exposta a formalização da Frente Patriótica Unida junto do Tribunal Constitucional, como é o caso de uma coligação eleitoral formal”, apontou. Para o político, a alternância proposta à nação, com a criação da FPU, visa libertar o país do estagnante controlo partidário, do medo e do excessivo poder das oligarquias que asfixiam o desenvolvimento e fomentam a corrupção.

Abel Chivukuvuku e Filomeno Vieira Lopes prometem trabalho em grupo

Por seu lado, o coordenador do projecto político PRAJA-Servir Angola, Abel Chivukuvuku garantiu dar o seu contributo para que a FPU venha a ser, de facto, a alternância que se espera em 2022. Conforme explicou, para que a mudança venha a ser realizada, será necessário o espírito de coragem, abnegação e entrega para que a FPU seja de facto um projecto que venha a servir os angolanos.

“Por Angola e pelos angolanos, vamos trabalhar por uma governação patriótica que coloca o cidadão angolano em primeiro lugar”, frisou. Já o presidente do Bloco Democrático (BD), Filomeno Vieira Lopes, referiu que Angola foi transformada num país em completa regressão civilizacional, onde valores humanos, éticos, morais e educacionais conquistados têm conhecido retrocessos incalculáveis, pelo que acredita que a FPU venha a ser a plataforma à altura de mudar o rumo das coisas.