BNA questiona empresas sobre impacto cambial

BNA questiona empresas sobre impacto cambial

O inquérito semestral tem por objectivo aferir as mudanças ocorridas nos processos produtivos das empresas face aos desafios actuais decorrentes da implementação, no país, de um novo regime cambial flutuante adoptado pelo Banco Central.

De acordo com o documento disponibilizado pelo banco central. A autoridade monetária nacional quer com o referido inquérito obter um melhor entendimento das ameaças e oportunidades provocadas pela taxa de câmbio flutuante e obter a reacção das empresas sobre as medidas tomadas neste âmbito, com vista a aperfeiçoar o monitoramento do mercado cambial neste período difícil que o mundo e o país atravessam.

Para o efeito, o BNA está a convidar as empresas do sector produtivo da economia nacional, independentemente da sua dimensão, a fim de participarem no referido inquérito. O inquérito deve ser submetido ao BNA, até 30 dias após o fim de cada semestre.

Exclusivamente, ainda de acordo com o documento, a primeira edição do inquérito deverá ser submetida no período de 30/07 a 31/08/20, tendo como referência o primeiro Semestre de 2020.

As regras do novo regime cambial (taxa de câmbio flutuante), que orientam os bancos comerciais a pautar por uma conduta transparente, justa, equilibrada e correcta na aquisição e disponibilização de divisas, entrou em vigor a 01 de Fevereiro de 2018.

As novas normas da taxa de câmbio flutuante, que define a margem máxima sobre a taxa de referência em dois por cento, o que permite aos bancos comerciais obedecer às propostas do BNA durante a realização de leilões, ou seja, o que os bancos podem colocar como apreciação ou depreciação da taxa de câmbio não podendo ser superior ou inferior a 2%.

O mesmo procedimento é válido para venda de moeda dos bancos comerciais aos seus clientes e realização de qualquer leilão do Banco Nacional de Angola, unificando o mercado de divisas e de notas.