Falando na abertura da formação de agentes mobilizadores constituídas por efectivos dos vários órgãos do Ministério do Interior na Lunda Norte, Gastão Cahata defende que os órgãos de defesa e segurança devem reforçar a sua actuação, sobretudo na via pública, para fazer cumprir as medidas impostas pelo Estado angolano, visando evitar a propagação da doença.
“É importante que o carácter coercivo seja aplicado para que os nossos cidadãos, que continuam a desrespeitar as medidas do Estado para evitar a propagação do vírus pelo país, cumpram a rigor”, sublinhou.
Por outro lado, fez saber que a acção formativa dirigida aos agentes visa prepará-los para uma actuação mais eficaz, pedagógica e responsável, sobretudo nos locais públicos, no âmbito da consciencialização da população sobre o perigo que a pandemia representa.
Após a conclusão da formação, avançou, os agentes serão organizados em grupos para actuarem em todas as aldeias, bairros, zonas rurais e na urbe da cidade do Chitato, sensibilizando a população sobre a necessidade do cumprimento das normas de prevenção.
Relativamente as fronteiras, o administrador defende que sejam responsabilizados os cidadãos angolanos que persistirem em auxiliar a imigração nesta fase, bem como os agentes dos órgãos de defesa que facilitam tal prática.
Considera “irresponsabilidade” e falta de comprometimento com o bem-estar comum, o auxílio a imigração nesta fase em que, sobretudo, na República Democrática do Congo (RDC), os números de casos da pandemia continuam aumentar.
Apelou patriotismo, rigor e responsabilidade por parte das forças de defesa e segurança, tornado cada vez mais inviolável as fronteiras com a RDC.