EUA reiteram alerta de segurança da Covid-19 e antevêem mais restrições se casos aumentarem

EUA reiteram alerta de segurança da Covid-19 e antevêem mais restrições se casos aumentarem

Autoridades de saúde dos Estados Unidos aconselharam os norte-americanos, nesta Sexta-feira, a continuarem a aderir ao distanciamento social e a outras medidas de segurança contra a Covid-19, devido aos temores crescentes de especialistas de que a reactivação da economia do país possa desencadear uma nova onda de infecções.

Autoridades do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) disseram que os Estados podem precisar readoptar restrições severas se os casos de Covid-19 aumentarem.

“Se os casos começarem a subir novamente, particularmente se subirem dramaticamente, é importante reconhecer que mais esforços de mitigação como os que foram implantados em Março podem ser necessários novamente”, disse Jay Butler, vice-director de doenças infecciosas do CDC.

Ele disse que o público deveria continuar a manter o distanciamento social de cerca 2 metros, lavar as mãos regularmente e usar protecção facial para diminuir o risco de infecções.

Como os EUA estão a reactivar a economia, vários Estados, incluindo Texas, Arizona e Flórida, relaxaram a suas directrizes de distanciamento social, nas últimas semanas, e muitos não exigem que os seus moradores usem máscaras.

A maioria dos norte-americanos apoia as determinações de confinamento domiciliar e disse que usa protecção facial sempre ou com frequência em áreas públicas, de acordo com resultados de uma pesquisa virtual realizada no início de Maio com mais de 2 mil adultos das cidades de Nova Iorque e de Los Angeles. A maioria também disse que se sentiria insegura se as restrições fossem suspensas.

Cerca de meia dúzia de Estados está a ver um número crescente de pacientes de coronavírus a ocupar leitos hospitalares, o que cria o receio de que a reabertura do país desencadeie uma segunda onda de infecções.

Um crescimento recente de casos em cerca de uma dúzia de Estados reflectiu, em parte, o aumento dos exames, mas muitos destes Estados também estão a testemunhar mais hospitalizações e alguns estão a começar a sofrer uma escassez de leitos em unidades de tratamento intensivo (UTIs).