Meghan Markle: “Vão sempre existir vozes negativas e, por vezes, podem parecer dolorosamente altas” no sector

Meghan Markle: “Vão sempre existir vozes negativas e, por vezes, podem parecer dolorosamente altas” no sector

Numa cimeira dedicada a jovens mulheres, a sua mais expressiva intervenção desde o Megxit, apelou à audiência para usar as próprias vozes para “abafar o barulho”. “Temos de falar por nós mesmas”

“Temos de falar por nós mesmas e por outras [pessoas] que lutam para serem ouvidas.” As palavras são de Meghan Markle e fazem parte daquele que pode ser considerado o discurso com maior destaque desde que abandonou a família real, tal como escreve a Sky News.

O discurso foi previamente gravado a propósito da Girl Up 2020 Leadership Summit. Nele, a duquesa de Sussex dirige-se à audiência composta por jovens mulheres, apelando que estas “abafem o barulho” de vozes negativas e que falem mais alto mesmo quando isso deixa outros desconfortáveis.

“Vão sempre existir vozes negativas e, por vezes, essas vozes podem parecer exageradas e, por vezes, podem parecer dolorosamente altas. Podem e devem usar as vossas próprias vozes para abafar o barulho. Porque é isso que é apenas barulho”, disse.

“As vossas vozes são verdadeiras”, continuou, afirmando que estas jovens activistas que combatem injustiça racial, alterações climáticas e saúde mental, entre outros tópicos conseguem e podem falar mais alto.

“Acreditar na verdadeira igualdade não é suficiente é preciso mais do que acreditar, temos de trabalhar para isso todos os dias; mesmo quando é difícil e até quando faz com que os outros se sintam desconfortáveis.”

De referir que a Girl Up é um movimento que procura promover as capacidades, direitos e oportunidades entre jovens mulheres, de maneira a que possam um dia ser “líderes”. Foi fundado pela UN Foundation organização de caridade norte-americana que apoia as Nações Unidas em 2010.

A “Girl Up 2020 Leadership Summit” conta com quase 40 mil participantes, com idades compreendidas entre os 12 e os 22 anos, oriundas de 172 países. Devido à pandemia, a cimeira está a acontecer de forma integral num registo online e conta ainda com oradoras tão conhecidas como Michelle Obama e Hillary Clinton.