Projectos sociais do Governo carecem de dinamismo no Cuanza-Norte

Projectos sociais do Governo carecem de dinamismo no Cuanza-Norte

Na ocasião, o dirgente pediu à população participação de forma activa no desenvolvimento da circunscrição. Durante um encontro de auscultação, Adão de Almeida precisou que, além da intervenção do Governo em vários sectores a participação activa e directa da população é fundamental para o desenvolvimento do município.

Adão de Almeida lembrou que os problemas dos municípios do país são comuns e estruturais, contudo, reconheceu que o mau estado das vias de acesso à municipalidade é uma das principais causas que retardam o desenvolvimento do município de Ngonguembo.

Fez saber que os governos central e provincial, no âmbito da desconcentração e autonomia administrativa, estão a trabalhar no sentido de criar as condições básicas que contribuam para a resolução dos problemas das populações. Para tal, referiu, o Executivo aprovou o Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), cuja execução dependerá do acompanhamento de toda a comunidade, especialmente dos conselhos locais de auscultação das populações.

Sublinhou que a visita ao Cuanza-Norte responde a uma orientação presidencial, destinada a avaliar a execução de vários projectos sociais em curso na província, que carecem de uma dinâmica de acompanhamento permanente. Por outro lado, o ministro disse ter recebido várias informações das autoridades locais sobre os principais projectos sociais e de investimento em curso, que após a conclusão vão assegurar os serviços básicos essenciais e melhorar as condições de vida das populações. Na visita de dois dias ao Cuanza- Norte, Adão de Almeida fezse acompanhar dos secretários de Estado para a Reforma de Estado, Márcio Lopes Daniel, da Energia, António Rodrigues Belsa, da Saúde, Leonardo Europeu, da Educação, Jesus Baptista, da Construção, Carlos Santos e da Agricultura, José Carlos Bettencourt.

O município de Ngonguembo tem uma superfície de 400 quilómetros quadrados, uma malha rodoviária de 311 quilómetros quadrados, totalmente danificada, e uma população estimada em cerca de nove mil habitantes, segundo os dados do Censo de 2014, distribuídos pelas comunas de Quilombo dos Dembos (sede), Camame e Cavunga.