Rádio Mais Benguela celebra 13 anos com foco na formação de quadros

Rádio Mais Benguela celebra 13 anos com foco na formação de quadros

O director da Rádio Mais/Benguela, Ladislau Silva, diz que a estação é uma rádio jovem e, por isso, daí haver necessidade de uma aposta séria na formação de quadros. O responsável manifesta, porém, preocupação com as condições salariais dos funcionários, mas tem no qualificador, recentemente aprovado ao nível do grupo Media Nova, a solução para o problema

De questões técnicas pouco ou nada há assinalar, sendo que a preocupação, por esta altura, recai, fundamentalmente, sobre a valorização do homem, aquele por via de quem as coisas acontecem, radiofonicamente falando.

“Temos uma rádio Jovem preocupada em informar com verdade”, começa por dizer, tendo realçado que, neste particular, “procuramos agregar a base comercial, aliás, é disto que a rádio vive”, assinalou, sexta-feira, 19, à noite, por ocasião do décimo terceiro aniversário da Rádio Mais Benguela.

“A rádio está preparada para atender aos desafios. Apostar fortemente nos profissionais, sobretudo no que diz respeito à superação técnica é o que se pretende”, elenca o responsável, que não perde de vista também a melhoria da qualidade salarial, que, reconhece não ser não das melhores.

Manifestou, porém, optimismo em relação ao que vier a ser o qualificador, já aprovado.

O radialista Rui Fernandes, uma das ‘mobílias’ da casa, também teceu alguns comentários sobre os desafios da emissora. Este profissional abandonou a rádio Morena Comercial, uma rádio ligada à GEFI, para abraçar o projecto Mais,na terra dos flamingos.

Como chefe de redação, pelas suas mãos passaram vários profissionais que hoje asseguram o funcionamento da rádio.

Para o jornalista, a rádio está cada vez mais comprometida com os ouvintes, informando com verdade, sendo certo que a música nunca fica esquecida. Aliás, como dizem os grandes “gurus do jornalismo radiofónico”, “música/ palavra, palavra/música fazem característica de um bom programa de rádio”.

“Sinto-me feliz por fazer parte deste projecto. E fazemos rádio bastante comprometidos com os nossos ouvintes”, disse.

Já o sonoplasta Daniel Chimbamba André prefere destacar as valências da rádio na componente técnica. Numa visita guiada, o técnico explicou à equipa de reportagem do jornal OPAÍS a emigração tecnológica de que a rádio tem sido alvo. De acordo com o profissional, hoje a Rádio Mais dá-se por feliz, porque, como está equipada para uma rádio autooperada, sublinhou que a mesma dispõe de dispositivos que permitem que, num único programa, o locutor leia o noticiário e, ao mesmo tempo, insira os registos sonoros, uma verdadeira revolução tecnológica. “Nesta área técnica, é onde tudo acontece. E a tendência é evoluir -se cada vez mais”, disse Daniel André.

Constantino Eduardo, em Benguela