Os Estados Unidos, a representação das Nações Unidas na RDC (MONUSCO), a União Europeia (UE) e a União Africana (UA) publicaram, em Kinshasa, uma declaração conjunta onde exigem a realização de eleições inclusivas na República Democrática do Congo (RDC) e aplaudem a decisão de Joseph Kabila de não se recandidatar, noticiou a PANA.
Lida pela representante da ONU na RDC, Leila Zerrougui, a declaração reitera o apelo a todas as partes para trabalharem no sentido de fazer com que o processo eleitoral e a transferência do poder sejam feitos de forma pacífica, transparente e inclusiva, conforme a Constituição e o acordo de 31 de Dezembro de 2016. As mesmas organizações sublinharam ainda o engajamento de todos os actores congoleses em prol de eleições credíveis, pacíficas e inclusivas antes do fim de 2018, com vista a se reforçar a estabilidade e a prosperidade da RDC e de toda a região da África Austral.
Paralelamente, saudaram a decisão do Presidente de não concorrer para um terceiro mandato, indicando um candidato a Presidente da República. Por seu turno, a ONG Human Rights Watch (HRW) apelou à comunidade internacional para que mantenha a pressão sobre as autoridades de Kinshasa para realizarem as eleições gerais, depois da nomeação, na Quarta- feira, do ex-ministro Emmanuel Shadary para candidato a Presidente da República. “Ainda estamos muito longe de um processo eleitoral confiável e muitas coisas podem acontecer até Dezembro, incluindo atrasos adicionais, refere um comunicado da ONG.