Não queria comentar, mas acabou por fazê-lo. Emmanuel Macron, de visita ao Egipto, foi confrontado com as recentes declarações dos dois líderes partidários italianos. “Não vou responder a isso. A única coisa que esperam é isso mesmo. Boa sorte e boa agitação. Tudo isso não tem qualquer interesse”, disse o chefe de Estado francês em declarações aos jornalistas. Mas acabou por replicar, de forma breve:
“O povo italiano é nosso amigo e merece líderes dignos da sua história”, segundo escreveu a LUSA. Hoje, Terça-feira, 29, Macron segue para Chipre, onde participa na cimeira dos países do Sul da UE (que inclui Portugal). Aí terá um encontro com o chefe do Governo transalpino, Giuseppe Conte. Este tem feito referência à “amizade histórica” dos dois povos. Já o ministro do Interior Matteo Salvini, num vídeo publicado no Facebook fez questão de o classificar de “Presidente muito mau”.
“Estou próximo, de todo o coração e com todo o meu trabalho, do povo francês, dos milhões de homens e mulheres que vivem em França com um Governo muito mau e um Presidente da República muito mau”.Já no Domingo passado, o vice-primeiro-ministro e líder do Movimento 5 Estrelas, Luigi di Maio, havia provocado reacções em Paris ao afirmar que a política francesa é de “colonização”, ao defender a vinda de migrantes, e de “empobrecer África”, além de nada fazer pela paz na Líbia.