Três agentes policiais foram presos neste Sábado (21) por terem entregue indevidamente imagens de vídeos de câmaras de segurança a Alexandre Benalla, o colaborador da presidência francesa preso por agredir vários manifestantes, anunciou a Procuradoria de Pari
Os três homens foram acusados de uso indevido de imagens de um sistema de vídeo-vigilância e violação do sigilo profissional. Como parte da investigação do caso, a Polícia revistou neste Sábado a casa de Benalla, em Issy-les-Moulineaux, nos arredores de Paris.
O colaborador de Macron está preso desde Sexta-feira e a sua prisão
pelo menos 35 armas de fogo e 143 granadas foram apreendidas, no Burundi, em operações de buscas realizadas pela Polícia durante o segundo trimestre deste ano, indica um relatório do Ministério burundês da Segurança Pública e Gestão de Catástrofes. Segundo o relatório, foram também apreendidos 59 carregadores, 8 mil e 591 cartuchos, duas minas anti-pessoal e diversos artigos militares e policiais.
As crises políticas e de segurança cíclicas no Burundi, das quais a mais recente remonta ao agitado ano eleitoral de 2015, estão na origem do armamento de civis, indicam observadores. As apreensões no segundo trimestre deste ano foram feitas em 4 mil e 131 operações policiais de busca em todo o país, de acordo com a mesma fonte.
Preventiva foi estendida por mais 24 horas.
Numa tentativa de aliviar um dos piores escândalos do seu mandato, o Presidente francês Emmanuel Macron demitiu-o na Sexta-feira. O caso veio à tona com a publicação, esta semana, pelo jornal Le Monde, de um vídeo no qual Benalla aparece a agredir violentamente um manifestante, cercado pela Polícia, durante uma manifestação no 1º de Maio, em Paris.
Benalla, de 26 anos, e Vincent Crase, funcionário do partido presidencial, foram presos na Sexta-feira, acusados, entre outras, de violência e usurpação de funções. Um segundo vídeo, publicado na Sexta, mostra com mais detalhes Benalla empurrando uma jovem pelo pescoço e depois batendo num jovem durante o protesto.
O colaborador de Macron, que tem um escritório no Eliseu, foi responsável pela segurança do Presidente durante a campanha presidencial, antes de ser nomeado colaborador no palácio presidencial.