Caro director do jornal OPAÍS, Chamo-me Agostinho Caquarta e estou sempre a acompanhar o vosso trabalho, que merece todos os elogios, porque estão a fazer uma coisa muito boa para o nosso país, Angola.
POR: Agostinho Caquarta
Bairro Azul
Este jornal traz as notícias úteis. A minha preocupação, desde há muito tempo e ultimamente depois de ter lido que esse fenómeno continua a acontecer é com os desmaios das jovens que o vosso jornal também noticiou. Não sei o que se passa, acho que ninguém também sabe. Tenho duas filhas que estudam e estou preocupado, porque dizem que as meninas depois deixam de menstruar. Afinal, o que é que se passa? Tantos anos e não há resposta? A nossa Polícia apanha bandidos perigosos e não consegue descobrir o que faz as meninas desmaiarem? Não é só numa escola nem só numa cidade, é o país inteiro. O que se passa? Homem e mulher são iguais no seu corpo, tirando que as mulheres é que geram os filhos, mas porquê que só as mulheres é que desmaiam? E agora que, com a crise, não podemos mais mandar os nossos filhos estudar no exterior, a pessoa fica com o coração nas mãos porque nunca sabe se a filha na escola vai ser atacada pelos desmaios. Acho que é importante que o Estado, os cientistas e a Polícia venham esclarecer o povo, mas de uma forma mais convincente que da outra vez, quando acusaram as meninas de estarem grávidas e usarem tissagem na cabeça. Obrigado e votos de felicidades para todos os trabalhadores do jornal OPAÍS.