“um milhão, 113 mil e 431 toneladas de produtos diversos serão colhidos na província do Huambo na presente época agrícola, numa área de 341 mil hectares cultivados, contra 956 mil toneladas colhidas no período anterior”. Esta é uma notícia publicada pela ANGop, ontem. Não é muito, ou melhor, não é aquilo que é possível e desejável, mas a subida é claramente significativa. pode-se, a este ritmo, começar a pensar na expressão “segurança alimentar” com mais confiança, se este desempenho for replicado em todo o país. É muito importante que se divulgue estes números, que se saiba com o que se pode contar e onde o que produzir mais. como diz João Lourenço, aliás, a verdadeira dependência é a daquele povo que não produz o que come. Se o clima ajudar, se os técnicos se empenharem e se houver sementes, esperemos que na próxima época agrícola as notícias sejam ainda melhores, para fazer baixar os preços dos alimentos, porque também não há independência num país em que haja quem passe fome por não ter como pagar o mínimo para a sua alimentação.
Editorial: uma questão de independência
