Angola eleita vice-presidente do comité da União Internacional de Telecomunicações

Angola eleita vice-presidente do comité da União Internacional de Telecomunicações

Angola foi eleita esta semana um dos vice-presidentes do Comité de Credenciamento da União Internacional de Telecomunicações (UIT), que reúne no Dubai, a sua Conferência de plenipotenciários 2018.

A informação consta de uma nota de imprensa do Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação distribuída a OPAÍS que dá conta de que o cargo será ocupado por António Pedro Benge, quadro sénior deste órgão governamental. A eleição ocorreu logo após o início dos trabalhos do referido evento, aberto pelo vice-presidente e primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Mohammed Bin Rashid Al Maktoun.

Na conferência, que decorre até 16 de Novembro próximo, serão analisados temas ligados à conformação do estado de evolução tecnológica do sector, mediante a revisão dos actos fundamentais, a constituição da UIT e a convenção e, de entre outros, assuntos como a viabilidade técnica da quinta geração das comunicações, da inteligência artificial, a revolução dos dados através do big data e da internet das coisas, sem se descurar as questões ligadas à segurança das redes e cibernética. Os delegados dos 193 Países Membros da UIT vão também durante a conferência fazer a renovação de mandatos para o próximo ciclo de gestão. Nesse processo, está prevista a reeleição do chinês Houllin Zhao como secretário-geral para os próximos quatro anos.

Serão também definidas as metas estratégicas conducentes ao crescimento das telecomunicações e das tecnologias de informação. Entretanto, o comité de credenciamento, que passa a ter o angolano António Pedro Benge, como um dos vice-presidentes, tem a função de verificar, de acordo com a convenção da UIT, a condição dos Estados Membros para participarem na definição dos actos da organização, assegurar que possuem a capacidade para participar na tomada de decisões, votar e assinar os documentos ou actos finais da conferência de plenipotenciários em representação dos seus governos.