“José Eduardo dos Santos deve continuar o símbolo obrigatório para história incontornável do país”

“José Eduardo dos Santos deve continuar o símbolo obrigatório para história incontornável do país”

O empenho, entrega, competência e serenidade, humanismo e patriotismo à causa da Nação angolana fazem com que José Eduardo dos Santos seja merecedor de uma justa e merecida homenagem, como herói da Pátria e símbolo de unidade e reconciliação nacional

Este reconhecimento foi feito pelo primeiro secretário do MPLA no Cuando Cubango, Pedro Mutindi, no acto político de massas, no término da marcha nas principais artérias da cidade de Menongue, em homenagem da sua personalidade, decorrido no Largo 23 de Março.

Para o político, a homenagem é indiscutivelmente pelo facto de José Eduardo dos Santos ser uma personalidade dos grandes filhos da pátria, cuja estrutura posicionamento na luta pela paz e progresso granjearam o respeito, admiração e confiança dos angolanos de Cabinda ao Cunene.

Sublinhou que José Eduardo dos Santos é, sem dúvidas, a figura que deve continuar o símbolo obrigatório para a história, tendo em conta a dimensão multiforme da sua estrutura, do ser e estar no passado e recente de Angola.

Recordou que nunca se pode perder de vista o facto de que o MPLA, desde a sua fundação, defendeu a luta pela justiça social e bem-estar dos angolanos sem descriminação étnica raça – social credo de qualquer tipo, bem como considerou fundamental reter o facto de que com base nesses princípios o MPLA conduziu a luta contra o colonialismo português.

Referiu que hoje é por demais evidente reconhecer que a realidade que marcou a jovem pátria angolana está indissoluvelmente ligada à figura e visão de José Eduardo dos Santos, enquanto titular do poder Executivo e comandante em Chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA).

“Falar de José Eduardo dos Santos implica necessariamente destacar a sua participação activa e distinta em todas as etapas da luta de libertação, a garantia da soberania, da independência da Nação e conquista da paz”, destacou. Assim, permitiu que a chama da reconciliação fazendo com que no momento histórico próprio os angolanos esquecessem as suas diferenças e encontrassem vias que conduziram à paz definitiva e a unidade entre irmãos.

“O desenvolvimento de Angola se resume no seu desempenho da luta contra a opressão colonial, na sua missão de condução da rádio de comunicação na hierarquia do MPLA e diplomata, na acção governativa, na sucessão de António Agostinho Neto, assumir a Presidência da República e conquista da paz em 2002”, argumentou.

Considerou ainda que desde muito cedo entregou-se à causa da Nação e do seu povo, “pelo que é justo e oportuno homenageá- lo, o que marca o seu tributo como homem ímpar na história contemporânea de Angola”.

Destacou-o ainda como timoneiro da reconstrução nacional e desenvolvimento de Angola, cujas obras estão actualmente à vista dos angolanos através das infraestruturas económicas e sociais, como pontes, estradas, centrais eléctricas, aeroportos, escolas, hospitais, centralidades habitacionais, projectos agropecuários e outros.

Sublinhou o facto do então presidente ter indicado João Lourenço como seu sucessor no processo de transição política mais destacada em África, uma acção que será efectiva a 08 de Setembro na liderança do MPLA, no âmbito da realização do VI Congresso Extraordinário do MPLA.-