Ao todo, a divida estava orçada em 6milhões de dólares, contraída para a compra de materiais de propaganda e automóveis. Ao longo do tempo, foi pago cerca de 50 por cento do valor total, sendo que o restante estava previsto para ser liquidado ao longo dos próximos anos, o que poderá não acontecer face ao descalabro financeiro que a coligação está a enfrentar desde que perdeu os seus 16 lugares no Parlamento
A divida, contraída com o um conjunto de fornecedores, que, em 2017, prestaram serviços a CASA-CE, poderá não ser paga nos termos e condições acerta- das devido ao momento financeiro que a coligação está a viver depois de perder, nas últimas eleições, todos os seus 16 lugares que detinha no Parlamento Ao todo, a divida estava orçada em 6milhões de dólares, que foi contraída para a compra de materiais de propaganda e automóveis que serviram de apoio à campanha eleitoral de 2017.
Ao longo dos anos, foi pago cerca de 50 por cento do valor total, sendo, que o restante estava previsto para ser liquidado nos anos seguintes. Entretanto, com o descalabro eleitoral que a coligação teve, nas eleições do ano passado, em que viu perder os seus 16 lugares no Parlamento, a coligação, liderada por Manuel Fernandes, pode- rá não honrar com o compromisso e os termos acertados com os fornecedores por dificuldades financeiras.
O seu presidente, Manuel Fernandes, admitiu que a organização está numa situação financeira difícil que poderá, de alguma forma, inviabilizar o pagamento da dívida que vem da gestão do fundador da coligação, Abel Chivukuvuku. “Não se pode dar sem ter. E é uma divida que não foi contraída na nossa gestão, mas sim da anterior. E como sabe é difícil pagar um passivo que herdamos”, frisou.
Inspecção aos passivos da coligação
Segundo Manuel Fernandes, actualmente, está em curso o processo de levantamento de to- dos os passivos da coligação, cuja conclusão será feita ainda está se- mana, para avaliar e encontrar os melhores caminhos para dar solução a algumas preocupações que apoquentam a organização. “Vamos ver as quantas andamos. Eu mandei fazer uma inspeção geral de todos os activos da coligação.
E está a ser feito o trabalho. Esta semana vamos comunicar”, disse Manuel Fernandes, em declarações a OPAIS. O político disse, igualmente, que desde que assumiu a coligação tem feito um esforço de pagar as dividas da anterior gestão e cumprir com os compromissos assumidos, mas, no entanto, a situação financeira actual não permite que haja mais acções neste sentido. “Estamos todos a reflectir como é que podemos fazer. Mas asseguro que a metade da dívida já foi paga”, frisou.