Detidos sete cidadãos que assaltavam e vendiam carros roubados em Luanda

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) apresentou, ontem, no balanço das operações da quadra festiva, os dados que dão conta da detenção de sete cidadãos, com idades compreendidas entre os 23 e 29 anos, envolvidos em oito crimes de roubo de viaturas.

Naquele grupo de indivíduos, que para além de roubar vendiam os carros roubados, constam cidadãos de provenientes da Guiné- Conacri. Os assaltos e roubos, segundo o director de comunicação e imagem do MININT, Mateus Rodrigues, aconteceram nos meses de Novembro e Dezembro do ano passado, em diversos pontos da cidade de Luanda, e todos foram com recurso a armas de fogo dos tipos AKM-47 e Pistola.

Os acusados terão agido a mando de um chefe, que também já se encontra detido e cujo nome a Polícia prefere não revelar, obedecendo assim ao princípio de presunção de inocência, como manda a lei. O líder mandava os seus rapazes realizarem os assaltos e roubos das viaturas e depois desmanchavam- nas e vendiam os seus assessórios. Lembrando que os últimos crimes praticados por estes elementos, agora detidos, ocorreram nos territórios operacionais do Cazenga, no interior de residências e nos bairros dos Ossos e Nguanhã, estes últimos pertencentes ao Distrito Urbano do Sambizanga. Os cidadãos detidos confessaram a autoria dos crimes de que vêm acusados e contaram o modo como operavam.

Por outro lado, quanto a informação de que os crimes na cidade capital terão aumentado, o porta-voz do SIC-Luanda, Fernando de Carvalho, respondeu da seguinte forma: “não significa que os crimes tenham aumentado ou que a criminalidade ganhou maior dimensão em Luanda, isso são crimes esporádicos. Hoje temos é muita informação de certos casos, também porque as pessoas ganham cada vez mais a cultura de participarem tais crimes à Polícia”, explicou. Fernando Carvalho sublinhou ainda que o SIC-Luanda tem feito um esforço titânico para tentar diminuir o índice de criminalidade em Luanda. “O delinquente, o meliante, todos os dias muda o modo de actuação, e nós, evidentemente, todos os dias temos que fazer frente a isto. Dai que tem-se a percepção de que a criminalidade em Luanda esteja a aumentar”, reafirmou.