Candidatos à presidência da FAF atentos às novidades da AG

Candidatos à presidência da FAF atentos às novidades da AG

A Assembleia-geral da Federação Angolana de Futebol (FAF), a ser realizada amanha (Luanda) por vídeo-conferência devido à Covid-19, deixa os candidatos mais atentos às eleições referentes ao ciclo 2020/2024.

No acto, que vai aprovar o relatório e contas do exercício económico de 2019, a marcação da data das eleições, bem como a constituição da comissão eleitoral, contará com membros de associações provinciais e presidentes de clubes.

A meio gás, os candidatos afinam a máquina, porém, nos termos da lei desportiva vigente no ordenamento jurídico angolano, assim que apresentarem as listas à comissão eleitoral, entram oficialmente em campanha.

Nos bastidores, fala-se que os envolvidos na corrida ao cadeirão máximo preenchem os requisitos exigidos por lei, porque será um pleito disputado do primeiro ao último momento. Nando Jordão, José Macaia, Norberto de Castro, António Gomes e o presidente cessante, Artur Almeida, são os dirigentes que vão lutar por uma vaga no órgão que rege o desporto-rei em Angola.

O primeiro candidato conhece os quatro cantos da FAF, pois em anos anteriores ocupou cargos de relevo no consulado de Justino Fernandes.

Nando Jordão conhece o futebol angolano e os seus problemas, sendo que conta com o apoio de algumas figuras importantes da modalidade na província de Luanda e em Benguela. José Macaia e Norberto Garcia chegaram à FAF com Artur Almeida, mas por várias razões saíram do barco e sempre que são abordados preferem não tocar no assunto.

 Pela folha de serviço que ostentam, partiram para iniciativas individuais no sentido de chegarem ao órgão em questão e dar algum contributo para o desenvolvimento do futebol angolano.

António Gomes é um nome conhecido na família do desporto-rei. Foi antigo praticante e já ocupou cargos de direcção no Ministério da Juventude e Desportos (Minjud). Por isso, entra na corrida com o objectico de dar uma nova dinâmica à FAF e ter uma relação mais estreita com todos os intervenientes do futebol dentro e fora de Angola.

 Por sua vez, Artur Almeida volta a concorrer para dar continuidade aos projectos que não foram concluídos no ciclo passado, uma vez que não teve condições para fazer muito mais. Ainda assim, à lupa, a sua gestão foi alvo de duras críticas.

Alegou-se que, mesmo tendo pouco recursos financeiros, podia fazer mais pelo futebol angolano nas competições internacionais.